Semana passada, membros do Mercosul discutiram a implantação de acordo comercial com a Associação Europeia de Livre Comércio – EFTA. Durante o Congresso Aço Brasil, Marcos Troyjo – secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Governo – afirmou que o objetivo da aliança é expandir fronteiras e firmar negócios com países fora da zona do euro.

A EFTA, composta por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein somou US$ 400bi em importações anuais no último ano. A intenção é aumentar a representatividade dos sul-americanos na exportação de produtos agrícolas e manufaturados como ouro e alumínio para os europeus, bem como aquecer a importação de itens do setor químico e farmacêutico daqueles países.

O cenário político pode surgir como uma dificuldade entre as transações comerciais futuras, como já está acontecendo com o Acordo com a União Européia, devido aos protestos contra declarações do Presidente Brasileiro envolvendo o meio ambiente.

Apesar disso, há expectativa de que o acordo seja finalizado ainda em Buenos Aires, representando “mais um passo importante na direção da maior inserção internacional da economia e da indústria brasileira”, nas palavras de Carlos Abijaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI.